fiz um giro pela suíça antes da pandemia, mas de trem, e que país incrível! tudo tão organizado e limpo que parece que até as árvores evitam perder suas folhas para não sujar o chão. sem contar as paisagens maravilhosas que, como você bem apontou, oscilam entre a extrema brancura da neve e o brilho intenso do verde.
Com tantas rotas panorâmicas, também deve ser belíssimo percorrer a Suíça de trem! Eu teria feito o Bernina Express, não fosse a pandemia. Um dia ainda quero fazer! E, sim, tudo funciona meticulosamente, embora cobrem por tudo e muito bem. Me lembro de um fim de tarde, em Lucerna, que as lixeiras não deram conta da quantidade de gente aproveitando à beira do lago, só que em vez de ficar tudo amontoado, o pessoal organizou o lixo todinho ao redor delas. Civismo, né? Obrigada por ler e comentar, Pedro!
1. Grandes viagens de carro povoam os meus sonhos, pelo que "Todos os Caminhos Estão Abertos" será a minha próxima compra (e leitura).
Das que fiz, ficará sempre na minha memória a que nos levou, a mim e à minha família, de Luanda a Tômbwa, o ponto mais a sul a que conseguimos chegar, já em pleno deserto do Namibe. Nunca escrevi a história completa dessa aventura. Talvez seja chegada a hora de retomar esse projecto.
2. Reflectindo sobre nomes de montanhas, chego à conclusão que consigo reconhecer e nomear apenas duas: o Pico do Itacolomi (em Minas Gerais, onde se diz que o mar de Minas são as montanhas) e o Caramulinho. Não consigo explicar o Itacolomi, pois fui apenas duas vezes a Ouro Preto. Quanto ao Caramulinho, é ele que domina e dá nome à serra natal de toda a minha família, onde cresci, habituado a usá-lo como referência. Ainda hoje, sempre que faço a A-1, não consigo deixar de o procurar, desde que se torna reconhecível, lá por alturas de Albergaria, até que desaparece, quando o Buçaco se lhe sobrepõe, lá pela Mealhada. É reconfortante saber que, logo abaixo dele estão os meus pais e toda a minha infância...
3. Sobre Passos de Montanhas, ou algo que se lhes assemelhe, sou absolutamente fascinado com o desfiladeiro de Los Beyos, nas Astúrias. É para mim a fronteira entre o Sul Mediterrânico, da León onde os Romanos assentaram praça, e o Norte da Europa, tão bem espelhado nas paisagens Asturianas, que bem podiam ser na Irlanda ou na Escócia. Se tivesse que escolher o ponto de partida para a minha sonhada Grand Tour, que percorreria ambas as margens do Mare Nostrum, talvez esse desfiladeiro fosse a minha escolha primeira.
fiz um giro pela suíça antes da pandemia, mas de trem, e que país incrível! tudo tão organizado e limpo que parece que até as árvores evitam perder suas folhas para não sujar o chão. sem contar as paisagens maravilhosas que, como você bem apontou, oscilam entre a extrema brancura da neve e o brilho intenso do verde.
Com tantas rotas panorâmicas, também deve ser belíssimo percorrer a Suíça de trem! Eu teria feito o Bernina Express, não fosse a pandemia. Um dia ainda quero fazer! E, sim, tudo funciona meticulosamente, embora cobrem por tudo e muito bem. Me lembro de um fim de tarde, em Lucerna, que as lixeiras não deram conta da quantidade de gente aproveitando à beira do lago, só que em vez de ficar tudo amontoado, o pessoal organizou o lixo todinho ao redor delas. Civismo, né? Obrigada por ler e comentar, Pedro!
Viajei junto com vocês! Delicia de texto, Gabi. Veja as foto de Teju Cole da Suíça. Me vieram à memória enquanto te lia 🤍
1. Grandes viagens de carro povoam os meus sonhos, pelo que "Todos os Caminhos Estão Abertos" será a minha próxima compra (e leitura).
Das que fiz, ficará sempre na minha memória a que nos levou, a mim e à minha família, de Luanda a Tômbwa, o ponto mais a sul a que conseguimos chegar, já em pleno deserto do Namibe. Nunca escrevi a história completa dessa aventura. Talvez seja chegada a hora de retomar esse projecto.
2. Reflectindo sobre nomes de montanhas, chego à conclusão que consigo reconhecer e nomear apenas duas: o Pico do Itacolomi (em Minas Gerais, onde se diz que o mar de Minas são as montanhas) e o Caramulinho. Não consigo explicar o Itacolomi, pois fui apenas duas vezes a Ouro Preto. Quanto ao Caramulinho, é ele que domina e dá nome à serra natal de toda a minha família, onde cresci, habituado a usá-lo como referência. Ainda hoje, sempre que faço a A-1, não consigo deixar de o procurar, desde que se torna reconhecível, lá por alturas de Albergaria, até que desaparece, quando o Buçaco se lhe sobrepõe, lá pela Mealhada. É reconfortante saber que, logo abaixo dele estão os meus pais e toda a minha infância...
3. Sobre Passos de Montanhas, ou algo que se lhes assemelhe, sou absolutamente fascinado com o desfiladeiro de Los Beyos, nas Astúrias. É para mim a fronteira entre o Sul Mediterrânico, da León onde os Romanos assentaram praça, e o Norte da Europa, tão bem espelhado nas paisagens Asturianas, que bem podiam ser na Irlanda ou na Escócia. Se tivesse que escolher o ponto de partida para a minha sonhada Grand Tour, que percorreria ambas as margens do Mare Nostrum, talvez esse desfiladeiro fosse a minha escolha primeira.
Essa edição foi especialmente deliciosa para mim: a Suíça é um dos meus grandes sonhos. Amei conhecer ela pelas suas palavras.