De tão palpável nas páginas, deixa de ser só cenário. Assim é a importância de Nápoles para a obra de Elena Ferrante. Este é o meu relato de viagem pelo bairro seguido de outros destinos literários.
Também adorei ler a tetralogia napolitana e acompanhar a série. Tinha ouvido falar que essa região de Nápoles onde as protagonistas cresceram era perigosa pra turistas, mas que bom que dá pra visitar numa boa.
Dá, sim! É claro que tem que ficar mais ligado, mas isso é em Napoli como um todo. E a última temporada da série está demorando para sair, né? Obrigada pela leitura!
Gostei muito desta postagem inspirada por Elena Ferrante. Londres foi meu lugar de destino muito sonhado. Mas acho que eu esperava a Londres do século XIX, pois devorei, desde a pré-adolescência, Conan Doyle e seu Sherlock, bem como uns livros de uma coleção para moças que tinha sido de minha mãe e contava histórias de moças e meninas daquelas épocas. O ambiente de casas com governantas e moças quase aristocratas me fascinava tanto quanto as ruas fumarentas dos lugares por onde o crime rondava. Cheguei lá somente aos 50 anos, já motivada por interesses acadêmicos, mas curti ir a lugares com os quais tinha familiaridade através daquela literatura, tanto tempo antes. Em tempo: na adolescência tardia li muitos autores e autoras ingleses. Ajudou a mudar um pouco o foco.
Que especial ler esse livros deixados pela tua mãe! Londres é mesmo fascinante em todas as suas épocas. Obrigada mais uma vez pela leitura e pelo comentário!
Gabi, acabei de ganhar da minha amiga Ayla Nobre o box novo da teatralogia, o interessante que quando emprestei meu box a ela, que trabalha na biblioteca pública do estado do Ceará, o livro espalhou-se como pólvora entre as amigas da Ayla. Isso aconteceu algumas vezes, desde que coheci e divulgo insistentemente a obra da Elena, as pessoas que convenço de ler, acabam convencendo muito mais pessoas, e os livros vivaram um presente recorrente entre essas leitoras.
nas minha releitura, iniciei o ano relendo o amor incomodo, e, caso você faça esse trajeto novamente na tetralogia me avise, em algum momento chegarei neles, aproveitando essa minha nova edição que tem as capas lindas.
Elena Ferrante deveria muito ganhar o Nobel, como escritora ele fez aquilo que eu digo ser a função primeira dos poetas, guiar o olhar, mostrar o óbvio que ninguém ver, inventar o território que habitam. Conseguir essas coisas todas é um sucesso extremo. Mas, enquanto a burra crítica e os sistemas da arte e da literatura continuam esnobando a Elena, nós, leitoras, sabemos, sentimos e vivemos sua obra.
Uma obra em que consigo perceber atravessamentos de Clarice Lispector, Machado de Assis, Virginia Wolf, Dostoiévski.
Outra vez um comentário tão bonito vindo daí, Talles, que honra! Assino embaixo em relação à tudo, em especial o “guiar o olhar”. Adorei pensar em Ferrante como minha guia literária e turística! E, olha, estou desejando o box novo da tetralogia 🫶🏼
Viajei no seu texto, que delícia! Eu só li a tetralogia ano retrasado e fiquei encantada, devorei tudo dela. Deve ter sido uma viagem e tanto! Salvei todos os links para ver aqui.
Agora, mudando o assunto, eu vi esse texto da gama sobre viagem de turismo e confesso que fiquei chocada. Agora as viagens estão sendo problematizadas. Tipo... Isso dá um textão numa newsletter.
Comigo também foi assim, Raisa, devorar tudo define bem! Sobre o texto da Gama, olha, eu até acho que as viagens devem ser problematizadas, principalmente do ponto de vista do turismo de massa e das mudanças climáticas. Mas dizer que só viagem a estudo ou trabalho é que deveriam ser feitas é de um elitismo sem tamanho. Tem momentos da vida que a gente só quer e precisa parcelar um pacote CVC e ficar de pernas para o ar em alguma praia do Nordeste, sabe? Hahahah. Obrigada por ler e comentar. Outro abração! 🌞
Aiiii mio cuore!!!! Amo tudo que me transporta para a bella Italia, país que mexe demais com meu imaginário e memórias. Confesso que ainda não li Ferrante. Não consegui elaborar um motivo, talvez pq tenho certeza que o dia que eu embarcar nesta Vespa 98 c.c, vai ser pra vida.
L'amore verrà!
Obrigada por teu texto e olhar sempre muito especiais.
Aaaah, amei teu comentário! Olha, eu tenho a impressão de que sim, será para a vida. Pelo menos para mim foi. Se me permite uma dica para o dia que embarcares no universo Ferrante, seria para começar por A filha perdida, fora da tetralogia. Acho que condensa em poucas páginas a obra dela, sabe? Fora que é num verão italiano e não há nada como o verão italiano. Obrigada por ler e comentar, Aline! Um beijo enorme ❤️
Também adorei ler a tetralogia napolitana e acompanhar a série. Tinha ouvido falar que essa região de Nápoles onde as protagonistas cresceram era perigosa pra turistas, mas que bom que dá pra visitar numa boa.
Dá, sim! É claro que tem que ficar mais ligado, mas isso é em Napoli como um todo. E a última temporada da série está demorando para sair, né? Obrigada pela leitura!
Parece que a previsão é pro segundo semestre desse ano.
Gostei muito desta postagem inspirada por Elena Ferrante. Londres foi meu lugar de destino muito sonhado. Mas acho que eu esperava a Londres do século XIX, pois devorei, desde a pré-adolescência, Conan Doyle e seu Sherlock, bem como uns livros de uma coleção para moças que tinha sido de minha mãe e contava histórias de moças e meninas daquelas épocas. O ambiente de casas com governantas e moças quase aristocratas me fascinava tanto quanto as ruas fumarentas dos lugares por onde o crime rondava. Cheguei lá somente aos 50 anos, já motivada por interesses acadêmicos, mas curti ir a lugares com os quais tinha familiaridade através daquela literatura, tanto tempo antes. Em tempo: na adolescência tardia li muitos autores e autoras ingleses. Ajudou a mudar um pouco o foco.
Que especial ler esse livros deixados pela tua mãe! Londres é mesmo fascinante em todas as suas épocas. Obrigada mais uma vez pela leitura e pelo comentário!
Gabi, acabei de ganhar da minha amiga Ayla Nobre o box novo da teatralogia, o interessante que quando emprestei meu box a ela, que trabalha na biblioteca pública do estado do Ceará, o livro espalhou-se como pólvora entre as amigas da Ayla. Isso aconteceu algumas vezes, desde que coheci e divulgo insistentemente a obra da Elena, as pessoas que convenço de ler, acabam convencendo muito mais pessoas, e os livros vivaram um presente recorrente entre essas leitoras.
nas minha releitura, iniciei o ano relendo o amor incomodo, e, caso você faça esse trajeto novamente na tetralogia me avise, em algum momento chegarei neles, aproveitando essa minha nova edição que tem as capas lindas.
Elena Ferrante deveria muito ganhar o Nobel, como escritora ele fez aquilo que eu digo ser a função primeira dos poetas, guiar o olhar, mostrar o óbvio que ninguém ver, inventar o território que habitam. Conseguir essas coisas todas é um sucesso extremo. Mas, enquanto a burra crítica e os sistemas da arte e da literatura continuam esnobando a Elena, nós, leitoras, sabemos, sentimos e vivemos sua obra.
Uma obra em que consigo perceber atravessamentos de Clarice Lispector, Machado de Assis, Virginia Wolf, Dostoiévski.
Mais uma vez, muito bom viajar contigo.
Outra vez um comentário tão bonito vindo daí, Talles, que honra! Assino embaixo em relação à tudo, em especial o “guiar o olhar”. Adorei pensar em Ferrante como minha guia literária e turística! E, olha, estou desejando o box novo da tetralogia 🫶🏼
Amamos!
❤️🔥
Viajei no seu texto, que delícia! Eu só li a tetralogia ano retrasado e fiquei encantada, devorei tudo dela. Deve ter sido uma viagem e tanto! Salvei todos os links para ver aqui.
Agora, mudando o assunto, eu vi esse texto da gama sobre viagem de turismo e confesso que fiquei chocada. Agora as viagens estão sendo problematizadas. Tipo... Isso dá um textão numa newsletter.
Um abraço! ✨🩷
Comigo também foi assim, Raisa, devorar tudo define bem! Sobre o texto da Gama, olha, eu até acho que as viagens devem ser problematizadas, principalmente do ponto de vista do turismo de massa e das mudanças climáticas. Mas dizer que só viagem a estudo ou trabalho é que deveriam ser feitas é de um elitismo sem tamanho. Tem momentos da vida que a gente só quer e precisa parcelar um pacote CVC e ficar de pernas para o ar em alguma praia do Nordeste, sabe? Hahahah. Obrigada por ler e comentar. Outro abração! 🌞
Aiiii mio cuore!!!! Amo tudo que me transporta para a bella Italia, país que mexe demais com meu imaginário e memórias. Confesso que ainda não li Ferrante. Não consegui elaborar um motivo, talvez pq tenho certeza que o dia que eu embarcar nesta Vespa 98 c.c, vai ser pra vida.
L'amore verrà!
Obrigada por teu texto e olhar sempre muito especiais.
Aaaah, amei teu comentário! Olha, eu tenho a impressão de que sim, será para a vida. Pelo menos para mim foi. Se me permite uma dica para o dia que embarcares no universo Ferrante, seria para começar por A filha perdida, fora da tetralogia. Acho que condensa em poucas páginas a obra dela, sabe? Fora que é num verão italiano e não há nada como o verão italiano. Obrigada por ler e comentar, Aline! Um beijo enorme ❤️
Dica aceita!
Vou querer feedback depois, hein?