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Eu só fui à Europa uma vez, em 2013. E planejei a maior parte da viagem mais ou menos pensando em ver o essencial por medo dele não existir depois. E não fui a nenhum desses lugares no início da fila e sim aos realmente básicos, como Londres, Roma e Paris. Mas eu sentia como tão essenciais que não queria perder.

Não me arrependo do roteiro, foi todo muito bom. E era a minha ideia mesmo fazer uma primeira viagem mais generalista e depois ir voltando com calma, um país por vez. Mas acabei sendo atropelado pela vida e não voltei mais. Está nos planos pra em breve.

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Elvis, eu penso muito no bocado de elitismo que também envolve sugerir a alguém não visitar Roma, Paris e Londres. Porque geralmente quem sugere isso já visitou esses mesmos lugares à exaustão. Além disso, são lugares que compõem o imaginário das pessoas, movimentam sonhos e desejos. O ponto, para mim, é fazer uma visita informada: conhecendo o contexto dos lugares e, consequentemente, tentando fazer escolhas com menos impacto. Espero que possas retomar os planos de viagem para cá muito em breve! Obrigada por ler e comentar.

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adorei suas ponderações! viajar é o que me dá mais prazer na vida, e com certeza pretendo seguir conhecendo lugares novos sempre que possível. mas me dá uma dor no coração (sem falar vergonha alheia) observar turistas absolutamente sem noção que deixam suas marcas em todo lugar que passam…. bom senso deveria ser presente em todo ser humano, mas infelizmente nao é…

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Concordo totalmente, Giuliana! Acho que muito do desconforto que sinto ao vestir a carapuça de turista vem desses comportamentos que infelizmente vemos por aí. Não queremos compactuar com isso, né? Obrigada pela leitura tão atenta! Um beijo 😘

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Excelente reportagem (nominemos assim), Gabriele! Ultimamente, estou mais para viagens interiores... A literatura nos permite isso. Mas hei de viajar com os meus personagens, muito brevemente, para Benquerença, a nossa Macondo amazônica... Por lá não há crise climática. :)

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Obrigada pela leitura, Abel! Penso que as viagens interiores são as mais importantes, afinal dão base para as exteriores, uma vez que enxergamos a partir do que somos. Faz sentido? E fale mais sobre Benquerença, por favor, que fiquei interessada. Um abraço!

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